sábado, 13 de setembro de 2008

Emagreça fazendo uma dieta emocional

Veículo: Portal iTodas

Ela funciona, sim. O aumento de peso, muitas vezes, pode estar ligado ao estresse, ansiedade e depressão. Veja o que acontece com seu corpo e dê um basta na comilança!

Por Raquel Moraes






Você tem a sensação de possuir um superapetite quando está estressada ou deprimida? Não é impressão sua. Realmente, nosso corpo parece pedir mais - e mais - comida quando não estamos em um bom dia. Por isso, antes de fazer uma dieta para tirar aqueles quilinhos a mais, é necessário descobrir o porquê de tanta fome. Pois, o motivo pode estar no seu cotidiano, atividades e sensações, além da alimentação.

Quando você está estressada, acontece uma alteração nos seus hormônios que estão ligados aos sentimentos e a nutrição, como explica o médico psiquiatra do Hospital Samaritano, em São Paulo, Sérgio Klepacz.

"Toda vez, que temos algum estresse, comemos mais. Pois, liberamos o hormônio cortisol, que altera a sensação de bem-estar e, logo, sentimos um certo desânimo. Então, nosso corpo pede mais glicose, que é a fonte de energia, e dá preferência a alimentos com carboidratos que são rapidamente absorvidos, liberando a insulina, que dá uma sensação agradável ao corpo", esclarece.

E assim é iniciado um círculo vicioso: você se sente estressada e tem a sensação de que, para melhorar, precisa comer. E, cada vez mais, e em menos tempo, pois esses carboidratos são absorvidos cada vez mais rápido. Como se fosse uma espécie de droga que, quanto mais você usa, mais você precisa. Mas, o resultado disso cada vez mais estresse e aqueles quilinhos que você detesta. E, nestes casos, a dieta ajuda, sim.


Faça dieta


Segundo a nutricionista da Clínica Equilíbrio Nutricional, Roseli Rossi, já foi comprovada do seu benefício. “Estudos científicos identificam que a ansiedade e o estresse estão relacionados à redução de magnésio, o que faz o indivíduo buscar a reposição deste mineral através da alimentação (abacate, amêndoas, amaranto, gérmen de trigo, semente de girassol)”, alerta.

E ainda completa que o controle da ansiedade e da depressão está, também, diretamente ligado a uma dieta que contenha alimentos que sejam fontes de ômega-3, como sementes oleaginosas e peixes, pois a deficiência deste ácido aumenta a atividade do eixo que controla os níveis de cortisol.

Uma dieta que tenha as características adequadas de cada grupo alimentar ajuda para um equilíbrio mental, corporal e hormonal. Afinal, cada alimento irá fazer o seu papel que é extremamente importante para o funcionamento correto do corpo. Mas, é importante saber qual perfil você se encaixa para não errar na escolha dos alimentos.

Qual é seu problema?

Antes de iniciar uma dieta, é necessário encontrar a causa do problema. Tem trabalhado demais? Anda estressada em casa? Você é muito ansiosa? Para diagnosticar, não é difícil, basta encontrar o que te incomoda.

Segundo a nutricionista, há como detectar se o aumento de peso tem origem na depressão ou na ansiedade. “Em pessoas deprimidas, o consumo do alimento é uma das principais (ou única fonte) de prazer e bem-estar, mesmo que momentâneo. Já em pacientes ansiosos, o aumento de peso pode ocorrer não só pela busca maior de alimentos fontes de carboidratos, mas, também, pela freqüência incontrolada destes alimentos (como beliscar toda hora), voracidade na ingestão e velocidade em que se alimenta”, diz.



Você é ansiosa e tem tendência a depressão?

Calma! Você pode controlar sua alimentação também, e evitar problemas. Confira essas dicas que a nutricionista Roseli Rossi preparou e mude seus hábitos!

1. Evite ficar em jejum em um período superior a 4 horas: seu nível glicêmico diminuirá muito e sua compulsão alimentar poderá aumentar.

2. Não tome líquidos durante as refeições. Isso vai interferir na digestão.

3. Evite consumir condimentos fortes, como as pimentas e molhos à base de gorduras; café e alimentos ricos em cafeína também são prejudiciais, uma vez que são mais excitantes.

4. As opções na hora de alimentar-se devem ser sempre por carboidratos integrais, como: frutas, proteínas magras e alimentos ricos em fibras, lembrando sempre que nenhum destes grupos alimentares serão devidamente aproveitados pelo corpo quando tiverem gorduras e óleos nas técnicas de preparo (frituras, empanados).

5. Os alimentos que não devem sair do seu cardápio são:

Fontes de cálcio: brócolis, couve, figo e laticínios.

Fontes de magnésio: abacate, amêndoas, amaranto, gérmen de trigo, semente de girassol.

Fontes de carboidrato complexo: batata doce, leguminosas, cereais integrais.

Fonte de Vitamina B6: aves, banana, ervilhas, nabo, banana, batata, salmão.

Fontes de ácido fólico: espinafre, fígado, feijão, brócolis, suco de laranja;
Fontes de ômega-3: Peixes de água fria (salmão, sardinha), semente de linhaça.

"Esses tipos de alimentos contêm nutrientes e vitaminas essenciais que o organismo necessita para sobreviver e cumprir suas funções vitais, sem qualquer sobrecarga de toxinas que lhe prejudica. Além disso, alimentos de boa qualidade e saudáveis equilibrarão as eventuais disfunções que o corpo desenvolveu", completa.

Largue do estresse!

De acordo com o médico psiquiatra Sérgio Klepacz, uma vez detectado a raiz do problema, fica mais fácil cuidar da sua mente e de sua alimentação. Para as pessoas estressadas e as ansiosas, algumas coisas mudam, mas o principio é o mesmo: reserve um tempo para você e para o que te deixa feliz!

- Divirta-se mais e trabalhe menos.

- Tenha hábitos mais saudáveis, pratique esportes para que você possa liberar mais energia de forma positiva.

- Mude o perfil de sua alimentação. A busca por um nutricionista pode ajudar bastante.

- Coma mais proteína, e evite carboidratos de farinha branca (que tem ação rápida da insulina), como: pão e massas.

Aconteceu comigo

A assessora de imprensa, Regiane Santana, de 30 anos, passou pela péssima experiência de engordar por causa do estresse. “Quando estava superestressada, por causa de excesso de tarefas e insegurança, sentia ainda mais vontade de comer alimentos como massas, queijos amarelos, doces e frituras. A satisfação era imensa, como se eu estivesse preenchendo um tremendo vazio. No total, cheguei a engordar 12 quilos. Mas, hoje, consegui emagrecer 10, com a ajuda de dietas e exercícios. Entrei em uma academia que tem um programa específico para perda de peso. Mas, confesso que nos períodos de estresse profundo, fica difícil seguir qualquer dieta ou exercício, mas me seguro. Hoje, evito comer pizza, pão de queijo, salgadinhos e até mesmo óleo de soja”, completa.

Mulheres, atenção!

Sim, temos mais tendência a engordar que os homens. E, isto acontece por causa das oscilações hormonais que nosso corpo sofre. Por exemplo a progesterona, estrógeno e serotonina, que interferem diretamente no comportamento emocional e alimentar.

E, isto fica claro nos dias que antecedem a menstruação. O apetite aumenta e a vontade por doces é cada vez maior. Esta, é a maior prova que os hormônios realmente influenciam no seu cardápio.

Mas, nesta fase, é superimportante você se controlar, pois, se você consumir mais carboidratos refinados irá acentuar mais este sintoma de grande apetite, entre outros desagradáveis.


Consultoria:

Sérgio Klepacz - médico psiquiatra do Hospital Samaritano
http://www.totalbalance.com.br/

Roseli Rossi – Clínica Equilíbrio Nutricional
http://www.equilibrionutricional.com.br/



Imagens: Getty Images / Photodisc





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Quanto custa ter um bicho?

Veículo: Portal iTodas

Se você está a procura de um animalzinho e tem dúvidas se ele cabe no seu orçamento, fique ligado nessas dicas antes de levar um para casa


Por Raquel Moraes



É uma tentação ver aquele filhote fofo olhando para você dentro de uma gaiolinha. Na hora, você quer levá-lo para casa, não é? Mas, para o seu bem e o dele, você precisa calcular se ele cabe dentro do seu orçamento, afinal, não é só de amor e carinho que ele precisa. Por isso, o iTodas fez as contas e te diz quanto custa ter um companheirinho dentro de casa.

A primeira coisa, claro, é saber se você quer um cãozinho, de pequeno ou grande porte, ou um gato. Pois, cada um tem algumas necessidades específicas. A veterinária da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, Elizabeth Estevão, alerta que o primeiro passo é comprar o básico: ração, pratinhos, areia higiênica (caso você pegue um gato), além das vacinas.

"Caso seja adotado em uma clínica veterinária ou uma organização de proteção aos animais, ele já vem tratado de possíveis doenças que tivesse e, na maioria das vezes, vacinado e até castrado. O novo proprietário será orientado quanto aos cuidados necessários a partir da adoção”, completa a veterinária.

Fique ligado nesta tabela. Os preços de cada pet shop variam, mas você pode se basear. E também mudam se os produtos forem nacionais ou importados. Esses valores foram tirados do Pet Center Marginal, Au Pet Store e Cobasi, todos de São Paulo.

GATOS

Ração nacional: de R$ 9,90 a R$ 39,90 (pacote de 2 kg)

Ração importada: de R$ 19,90 a R$ 59,90 (pacote de 2 kg)

Banho: entre R$ 18 e R$ 30 (incluindo o corte das unhas)

Tosa: a tosa higiênica fica em média R$ 30, na máquina R$ 40 e na tesoura R$ 50

Vacina contra a raiva: em média, R$ 60 (1 dose por ano)

Vacina quádrupla: em média, R$ 60 (3 doses, uma por mês, quando ainda são filhotes)

Areia higiênica: de R$ 3,50 a R$ 35

Brinquedos: varia muito. Desde uma simples bolinha, que eles adoram e custa menos de R$ 1, até pequenos parques de diversão que custam cerca de R$ 100.

Arranhadores: de R$ 50 a R$ 150

Biscoitos e guloseimas: de R$ 2 a R$ 20

Comedouros: os mais simples, a partir de R$ 3. mas, existem os que liberam comida e água automaticamente, por, em média, R$ 105.

Caminhas: em média, R$ 50


Consulta veterinária:
varia muito. Mas, a média, é R$ 60.

Rede de proteção para janelas: para um apartamento com 2 janelas e 1 varanda, o custo fica em média R$ 200

CÃES

Rações nacionais: de R$ 9,90 a R$ 40 (pacote de 2kg)

Rações importadas: de R$ 20 até R$ 70 (pacotes de 2kg)

Banho: para cães de pequeno porte, o preço varia entre R$ 12 a R$ 30. Para os grandes, de R$ 20 a R$ 45

Tosa: para os de grande porte, a tosa higiênica fica em média R$ 50, na máquina R$ 60 e na tesoura R$ 90. Para os pequenos, a tosa higiênica fica em média R$ 30, na máquina R$ 40 e na tesoura R$ 50

Vacina contra a raiva: 1 por ano, custa em média R$ 60

Vacina V8: R$ 60, são 3 doses, uma por mês

Caminhas: existem várias, de muitos tipos, tamanhos e preços. Vão de R$ 18 até R$ 145

Biscoitos, ossinhos e guloseimas: existem várias opções. Os preços variam de R$ 1 a R$ 21

Brinquedos: de R$ 4 a R$ 35

Comedouros: variam bastante. De R$ 3, o mais simples, até R$ 105, o mais encrementado, que armazena e libera a ração automaticamente

Consulta veterinária: variam bastante. Em média R$ 50


Vida prática

Para Maria Eugênia Buosi, a gatinha vira-lata Tiziu, 13 anos, não traz muitos gastos. "Gato não dá trabalho. Os custos que eu tenho com a Tiziu são apenas comprar uma boa ração, a caixinha de areia para as necessidades dela. Nunca levei ela ao uma petshop para dar banho, pois ela mesma se limpa e tem um pêlo lindo. Gasto por mês com ela, por volta R$ 50”.

O estudante Guilherme Latorre cria em casa dois rottweilers, o Apolo e o Zeus, ambos de 8 anos. "Eles comem 1 kg de ração por dia. Então, só com a alimentação, gasto, em média, R$ 150. Com banhos não tenho gastos com petshops. Pois, faço isso eu mesmo. Outro custo que tenho com eles é para um remédio específico contra vermes. Cada cápsula (é uma por mês) custa R$ 30, mas isso é porque o veterinário receitou para os meus cachorros. Não é uma regra", calcula ele que garante que vale a pena. "Não me importo, porque eles merecem e são meus grandes companheiros e amigos".



Consultoria:

Au pet Store
Site: www.aupetstore.com.br

Elizabeth Estevão - FACIS - Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo.
Site: www.facis.edu.br

Telefone: (11) 5085-3141


Pet Center Marginal
Site: www.petcentermarginal.com.br

Cobasi
Site: www.cobasi.com.br


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Alimentos ricos em água ajudam a emagrecer

Veículo: Portal iTodas

Que tal investir neles para perder aqueles quilinhos que não vão embora? Veja quais são os alimentos que vão fazer você entrar em forma!

Da redação



Você não precisa fazer uma dieta com água, apenas, e esquecer dos outros alimentos e nutrientes para perder os quilinhos que deseja bem longe. Até porque, desta maneira, sua saúde vai ser a maior prejudicada. Sem dúvidas, a água ajuda a emagrecer, mas, que tal apostar nos alimentos ricos da substância?

Ela é necessária para a vida, equilibra nosso organismo e nosso metabolismo, além de fazer uma desintoxicação e levar os nutrientes até as células. E, com todas essas funções, de quebra, a água colabora no emagrecimento. Mas, para isso, deve ser utilizada da maneira correta.

Segundo a nutricionista da Clínica Equlíbrio Nutricional, em São Paulo, Roseli Rossi, alguns cuidados devem ser tomados durante uma refeição. “Nunca tome a água durante uma refeição, pois atrasa o processo digestivo. O correto, é tomar meia hora antes ou uma hora depois”, alerta. Além disso, potencializa o funcionamento de todos os orgãos, gera muita energia e garante a harmonia funcional de todo o corpo.


Menos fome


A água ajuda na hora de emagrecer pois dá volume e saciedade, e assim, você acaba comendo bem menos, como explica a nutróloga Tamara Mazaracki, da Clínica Slin, no Rio de Janeiro. "Muitas vezes, a sensação de fome nada mais é do que sede, então, se o corpo estiver suprido de água e bem hidratado, certamente o apetite poderá ser controlado com mais facilidade", completa.

Portanto, siga a dica: não espere ficar com sede para tomar água, pois este é um sinal de desidratação. E não é apenas na água pura que você encontra a solução. Alguns alimentos, como descreve Rossi, ajudam também. "Todo alimento rico em água é, em grande parte, pouco calórico. Pois, a água ocupa mais espaço que outros nutrientes como carboidratos e proteínas", diz.

Alimentos como frutas, legumes e verduras que são ricos na substância ajuda no funcionamento dos rins, que acabam com líquidos retidos no corpo com mais eficiência. Vale lembrar, também, que as hortaliças e frutas possuem fibras que ajudam na digestão – e, assim, há um gasto calórico bem maior.

"O segredo está nas calorias negativas dos vegetais e frutas. Ou seja, se uma maçã tem 40 calorias, o trabalho do corpo na sua digestão pode significar um gasto de 10 calorias, então, a soma final se reduziria a 30 calorias”, resalta Mazaracki.

Quer mais opções além das folhas e frutas? você pode lançar mão de outras fontes de nutrientes, encontrados em chás, sucos, leite, gelatina, limonada (desde que não adoçada com açúcar), iogurte, muita água e sopas.


Detone a barriga

Para você perder essa barriga, a dieta deve ter outros nutrientes e ser bem hidratante, contando com cereais integrais, proteínas de massa magra – que, segundo Rossi, mantêm a musculatura e a vitalidade.


Confira alguns desses alimentos, selecionados pela nutróloga Mazaracki, que vão te ajudar a se livrar das gordurinhas:


Pêra: suaviza a irritação do trato digestivo, agindo em colites (síndrome do intestino irritável, com produção excessiva de gases). Rica em pectina, que estimula a regularidade intestinal. Também possui em alta escala o potássio, que tem marcante ação diurética.

Maçã: reduz a acidez, a síndrome do intestino irritável e seu alto teor de pectina ajuda a acelerar o trânsito intestinal, que evita a formação de gases. Também tem ação diurética, prevenindo a retenção de líquidos.

Melão e melancia: riquíssimos em potássio e magnésio, têm excelente ação diurética.

Abacate, banana e manga: ricos em potássio e vitamina B6, ajudam a desinchar.

Água de coco: fonte de potássio e diversos minerais, tem ação diurética e antiirritante da mucosa do intestino e não necessita de adição de açúcar ou adoçante.

Pepino: ação diurética, que colabora para a perda de peso quando há retenção hídrica, e auxilia na eliminação de toxinas. Também é fonte de diversos minerais como potássio, cálcio, manganês e enxofre.

Aipo: ação diurética por seu alto teor de potássio.

Agrião: estimula a digestão e reduz gases, além de agir nos rins e bexiga, facilitando a eliminação de líquidos retidos. Fonte de potássio, magnésio e cálcio.

Cenoura: rica em potássio, tem efeito diurético e funciona como um remédio para a colite.

Beterraba: tem ação laxante suave e é rica em potássio.

Iogurte: fonte de proteína, cálcio e lactobacilos, é excelente para reduzir gases, prisão de ventre e a síndrome do intestino irritável, pois regulariza toda a função intestinal, que reduz o volume na região abdominal. As bactérias saudáveis do iogurte eliminam o excesso de bactérias nocivas, geradas por maus hábitos alimentares, ajudando a desinchar o intestino e a barriga.



Consultoria:

Dra. Tamara Mazaracki - especialista em Nutrologia da Clínica Slin (RJ)
Av. Evandro Lins e Silva, 840 - grupo 219
(21) 2178-2427
Rio de Janeiro - RJ
http://www.slin.com.br/


Dra. Roseli Rossi - nutricionista da clínica Equilíbrio Nutricional (SP)
Clínica Equilíbrio Nutricional
Praça Silvio Romero, 55 - 6º andar / sala 67
São Paulo / SP
www.equilibrionutricional.com.br


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Cães e gatos: é possível criar os dois juntos?

Veículo: Portal iTodas

Se você pretende criar as duas espécies em casa e está com medo dos boatos, mostramos que isto é possível, sem muito trabalho e com muita harmonia

Por Raquel Moraes



Essa história que cão e gato não se dão bem é lenda. Ambos animais são domesticáveis, adoram um carinho e são grandes companheiros. Mas como são duas espécies distintas, alguns cuidados devem ser tomados na hora de criá-los juntos – porque esta convivência é possível, sim!

Primeiro: a união fica mais fácil se os dois forem filhotes, mas caso não sejam é só tomar alguns cuidados a mais. Segundo: a seleção da raça também influência. Por exemplo: alguns cães não se dão bem com outras espécies e algumas vezes nem com outros cachorros, e o mesmo ocorre com os gatos.

Para a veterinária do Au Pet Store, Bruna Masiziero, tudo depende do condicionamento do animal. “Caso você já tenha um cão e queira criar um gatinho também, repare se seu cão fica com outros animais e até mesmo com outros cães. Caso ele não tenha problemas com esta convivência, indico ir mostrando aos poucos o gatinho para depois deixá-los juntos”, completa.

Se você já tiver um gato e quer um cãozinho, o melhor é sempre observar e esperar essa amizade ocorrer naturalmente. Caso o felino seja adulto, fique atento: eles não costumam gostar muito das brincadeiras de filhotes de cães, como ficar mordendo.

“Só observe se o felino, incomodado com o novo morador, não deixa de comer ou fazer suas necessidades, pois isso pode prejudicar a saúde dele. Porque neste caso é melhor separá-los em ambientes diferentes e permitir uma aproximação bem mais lenta, respeitando o território do gato”, completa a veterinária e professora da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, Ana Regina Torro.



Cada um com suas manias

É importante lembrar das principais características de cada animal, para não confundir as coisas e não se surpreender com algumas atitudes. Por exemplo, os bichanos ficam bem sozinhos porque são muito mais independentes, ao contrário dos cachorros.

“Se você quiser viajar em um final de semana basta deixar para o gato ração e água que ele ficará bem. Já os cães, são mais dependentes e não podem ficar tanto tempo sozinhos, pois necessitam de mais atenção”, diz Masiziero.

Os felinos preferem a noite ao dia, e uma vida menos agitada. Os cachorros adoram brincadeiras e passear com os donos, ao contrário dos gatinhos que brincam em alguns horários, comem e dormem. Porém como os cães, adoram correr atrás de bolinhas e brinquedinhos, e amam companhia.

Depois de adaptados, algumas atitudes podem se confundir entre eles, mas a natureza não muda. “As características das espécies se mantêm, embora seja comum vermos um cão aprendendo a se ‘esfregar’ para dar carinho como gato, e por sua vez o gato trazendo a bolinha como um cachorro. Tudo depende do grau de amizade que se estabeleça”, segundo Ana Regina.

Dicas para uma boa convivência

Quando você já tiver os dois amigos em casa, preste atenção nestas dicas para não criar um certo desconforto entre eles e criar problemas para você:

Alimentação

Nunca esqueça que a alimentação deve ser específica para cada um. Ração de cachorro não serve para gato e vice-versa, pois ambos exigem necessidades diferentes que são oferecidas por elas.

O gato come a cada uma hora e o seu prato deve estar à sua disposição o dia todo. Eles preferem que o pote esteja em lugar alto, o que ajuda a evitar que o cachorro o alcance.

Os cães comem duas a três vezes ao dia, e a sua comida não deve estar disponível fora dos horários. Para beber pode ser colocado para ambos, um pote de água.



Evitando ciúmes

A atenção, os carinhos e as escovações devem estar sempre sendo igualmente divididos.

O mesmo serve para a "repressão": caso algum deles faça algo errado, mostre apenas ao que fez a arte que a atitude não está correta - nada de bater no animalzinho.

Na hora de passear

O cão adora passear, tanto de coleira quanto de carro. Já o gato não gosta do controle que a coleira exerce, embora tenham algumas exceções. Para eles é aconselhável utilizar uma caixa de transporte para diminuir o estresse do bichinho.

Cuidados básicos

Para ambos, lembre-se:

- Vacinas e vermífugos anuais

- Anti-pulgas mensais

- Banhos, limpeza de orelhas semanais e escovação da pelugem todos os dias

- Consulte um veterinário que te dará todas as indicações específicas para seu animal.



“Elas até dormem juntas”


A estudante Andresa Mayer, 21, cria em casa as duas espécies, a gatinha vira-lata Sami, de 12 anos, e a cachorrinha golden retriever Luna, de 10 anos e nunca teve problemas em relação à convivência. “ A Sami é três anos mais velha que a Luna. Antes ela convivia com outra cachorrinha que faleceu, por isso quando a Luna chegou ela sentiu um pouco falta e ficou um pouco mais distante. Mas com o tempo isso passou e elas brincam juntas e são muito carinhosas conosco e entre si. Elas até dormem juntas, e nunca brigaram por atenção. São ótimas companheiras e nunca deram trabalho algum”, completa.


Um último toque

Adaptá-los não é uma tarefa difícil, e logo isso se torna óbvio. A criação exige apenas muita paciência, bom senso, carinhos com eles e muito respeito!




Consultoria:

- Ana Regina Torro – veterinária e professora da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo (FACIS)
Site: www.facis.edu.br

- Bruna Masizieiro - Au Pet Store
Site: www.aupetstore.com.br/


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Tudo que você deve saber sobre a orelha do seu bichinho

Veículo: Portal iTodas

Por Raquel Moraes




Provavelmente, seu animal tem - ou já teve - algum tipo de infecção na orelha, que é supercomum. E a maioria das pessoas acabam esquecendo deste órgão importante e não tomam os cuidados necessários, causando problemas muito mais graves como, por exemplo, tumores.

Todas as raças de cães e gatos correm o risco de ter algum problema nas orelhas. Mas, algumas raças de cães, como cocker spaniel, labradores, golden retriver, basset hound, beagle, entre outras são mais propensas, por terem as orelhas maiores.

O canal auditivo dos cães e dos gatos têm um formato de "L", e dentro há uma grande produção de cera e pêlos que, se não forem limpos periodicamente, causam os mais diferentes tipos de otite, a principal doença de ouvidos nos animais.

Esta doença muda de acordo com a sua causa, por mais que alguns sintomas sejam os mesmo para todos os três tipos, como explica a veterinária do Au Pet Store, em São Paulo, Bruna Masivieiro. “Os cães e gatos podem manifestar otites fúngicas, bacterianas ou otocariase. A terceira é causada por ácaros", diz.

Quando a infecção aparece

Existem alguns sintomas típicos para você diagnosticar uma otite. Cada tipo tem suas características, porém, existem algumas coisas que você pode perceber facilmente, como explica a veterinária do Centro Veterinário Pacaembu, Adriane Tomimassu:

Otite fúngica: o bicho tem muita coceira, sacode a cabeça e tem falta de pêlo do lado de fora ou de dentro do pavilhão auricular (aquela parte de dentro da orelha que fica aparente e é rosinha)

Otite bacteriana: os mesmos sintomas da otite fúngica, porém, este é o único tipo que drena pus.

Otite otocariase: este tipo é causado por ácaros que ficam nas orelhas dos animais (e atingem mais cães filhotes e gatos). Os sintomas são: muita coceira, sacudir a cabeça e falta de pêlo do lado de fora ou de dentro do pavilhão auricular. E, diferentemente dos outros tipos, esta cria feridas do lado de fora da orelha.

Como tratar

Não fique desesperada porque essa doença tem tratamento, e não é nada de outro mundo. O problema é se você não cuidar e deixar ela evoluir para algo maior.

"Para cuidar do seu bicho, leve-o a um veterinário. O tratamento vai depender de qual microorganismo esta causando a otite (fungo, bactéria ou ácaro). Na maioria das vezes, o tratamento é tópico, com higienização e aplicação de pomadas. Em alguns casos crônicos de otite o veterinário pode recomendar algum medicamento de uso oral, como antibióticos e antifúngicos”, diz Masivieiro.

O seu veterinário irá indicar alguns exames para diagnosticar qual é o tipo de otite que ele possui. Em geral, são três exames: otoscopia, microscopia e citologia do ouvido.

10 cuidados básicos

1. Não deixe seu animal com a cabeça para fora do carro, tanto por uma questão de segurança quanto pela própria saúde: a combinação de vento com umidade só aumenta o risco do bicho ficar com otite!

2. Acredite: a alimentação também influência na formação de alergias nas orelhinhas, que podem também causar otite. Evite dar comidas caseiras.

3. Após o banho, seque bem as orelhas para evitar umidade lá dentro.

4. Os produtos ceromidolíticos fazem a limpeza do conduto e dissolvem a cera, impedindo que causem infecção. Esses remédios têm uma ponta longa e fina, para chegar no final canal auditivo. Depois de aplicá-lo, faça uma massagem nas orelhinhas do animal.

5. Existem alguns algodões auditivos - diferentes dos brancos que estamos acostumados a usar - que impedem que a água entre no ouvido. Quando o seu bicho for tomar banho em um pet shop, confira e exija que este produto seja utilizado.

6. Nunca utilize água ou álcool para a limpeza.

7. A higienizarão deve ser feita uma vez por semana.

8. Leve sempre seu bichinho ao veterinário para fazer um check-up. Assim, você evita doenças mais graves e sempre o mantêm saudável.



Consultoria:

Bruna Masiviero - médica veterinária do Au Pet Store.
Av. Europa, 352
(011) 3088-0838


Adriane Tomimassu – médica veterinária do Centro Vetrinário Pacaembu
(011) 3828-2331



Foto: GettyImages

Aprenda a decorar sua casa com flores

Veículo: Portal iTodas


Você sabia que existe um cômodo certo para cada tipo de planta? Confira as dicas e escolha a flor ideal para cada ambiente!


Da redação

Pouca gente sabe que existem flores especiais para cada tipo de ambiente. Seja para dar um toque de leveza, romantismo e felicidade, cada cômodo merece a harmonia perfeita com as flores e os objetos. Confira as dicas da designer de interiores Ivone Dominguez e capriche na escolha para dar um novo look no seu lar!




Sala: para este ambiente, o ideal são azaléias, bromélias e begônias. Caso seu espaço seja arejado e receba constantemente a visita do sol, a indicação fica para as azaléias, que você encontra nas versões: simples – com cinco pétalas – ou, dobrada – com várias camadas de pétalas. Mas, se iluminação não fizer parte do espaço, opte por begônias ou brômélias, que necessitam de pouca luz.



Quarto: escolha plantas que não crescem muito, que são baratas e fáceis de achar, como as kalanchoes. Elas, ainda, se adaptam a diferentes quantidades de luz. Coloque-as perto da janela, pois a quantidade de sol recebida não altera o seu crescimento e, quando terminar a floração, você pode usufruir da coloração escura que a planta assume no resto do ano.



Cozinha: como a cozinha costumar ser iluminada e úmida, a dica é o crisântemo. A flor possui diversos tipos de cores e, como as opções são maiores, combinam com facilidade com qualquer decoração. Mas, a designer alerta que a plantinha não deve ser colocada próxima ao fogão, ou, geladeira.



Banheiro: escolha hortências, orquídeas ou violetas. Além das hortências transmitirem tranqüilidade, são ideais para ambientes espaçosos, com cores como: azul, branca ou rosa. As orquídeas, mesmo um pouco mais caras, são uma boa opção. Já as violetas, são ótimas para banheiros pequenos. Em cores claras, dão charme e leveza ao ambiente, como as brancas, que são perfeitas para esse ambiente.




Qualquer tipo de ambiente: os lírios, ficam lindos em qualquer cômodo e por mais que prefiram a sombra, também, se adaptam ao sol. E, quando não estão com flores, encantam com sua folhagem.


Dê um up na decoração

Se há algo que combina com flores, sem dúvidas, são cores alegres, claras e vibrantes. A design, ainda, lembra que se você não anda com muito tempo e dinheiro para mudar os tons das suas paredes, existem outras maneiras de mudar a decoração da sua casa sem stress.

Mudar pequenos detalhes dos ambientes da sua casa pode fazer toda a diferença. Por exemplo, investir em almofadas coloridas nos sofás, trocar os tapetes de lugar, adicionar as plantinhas pela casa, e para dar um toque final, utilize nos quartos colchas claras com os travesseiros de várias cores.

Dica: pinte você mesma um móvel antigo com cores claras, em maneiras fáceis como em pátina branca e provençal



Serviço:

Ivone Flores
Rua Dr. Ferrreira Lopez, 659 - São Paulo
(11) 5524-5001
E-mail: ivoneflores@ivoneflores.com



Fotos:

GettyImages / Stockbyte
GettyImages / Photodisc
http://www.fabiovisentin.com/

Aprenda a fazer o prato Mussaká




Veículo: Portal iTodas

Chega de arroz grego! Aprenda a fazer um prato mediterrâneo - à moda árabe - e recheie seu cardápio!


Por Raquel Moraes




A culinária grega é, cada vez mais, apreciada pelos brasileiros e muitos dos seus temperos e ingredientes já fazem parte da nossa cozinha. Mas, você sabe preparar um prato da região?

Se você já está pensando no arroz à grega, é melhor conferir essa receita: a sugestão de prato é o Mussaká feito com batatas, berinjelas, carne moída ao molho de tomate e temperado com pimenta síria, e também, molho branco tipo bechamél gratinado. A receita é do chef Samir Moysés, do restaurante Folha de Uva. Prepare e aumente seu cardápio!


Mussaká: berinjela com carne moída

Chef Samir Moysés, restaurante Folha de Uva

Rendimento: 5 porções


Ingredientes


1 kg de carne bovina moída

1 maço de salsinha bem picada

1 cebola média bem picada

1 colher (café) de pimenta síria

100 g de manteiga

5 berinjelas grandes

½ kg de batatas cozidas e fatiadas

5 xícaras (chá) de óleo de soja

2 colheres (sopa) de extrato de tomates

½ copo de água

2 colheres (sopa) de farinha de trigo

Sal a gosto

1 litro de leite


Modo de Preparo


Berinjelas

Fatiar as berinjelas em fatias médias. Em uma frigideira, fritar as fatias no óleo quente até dourar. Deixar escorrer e reservar.

Carne moída

Em uma panela, refogar a carne com óleo, acrescentar a cebola e a salsinha. Quando a cebola murchar, salgar a gosto, acrescentar a pimenta síria. Em uma panela, dissolver o extrato de tomates na água e deixar levantar fervura. Misturar com a carne. Reservar.

Molho branco (Bechamel)

Aquecer a manteiga, acrescentar a farinha de uma única vez, refogar mexendo durante 5 minutos sobre fogo lento. Adicionar o leite quente, mexendo continuamente até a ferver e engrossar e acrescentar o sal.

Montagem do Prato

Em uma travessa, dispor em várias camadas alternadas as berinjelas em fatias, a carne moída e as batatas cozidas. Por cima de tudo, espalhar o molho branco e levar ao forno para gratinar.



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